27 abril, 2013

Resenha - A Ilha

Título: A Ilha
Autora: Victoria Hislop
Editora: Intrínseca
Páginas: 365
Ano: 2008
Gênero: Romance

Sinopse: Esse romance de vidas e paixões intensas desdobra-se no cenário do Mediterrâneo do início do século XX, passa pela Segunda Guerra Mundial e chega ao nosso tempo. A ilha é uma história de desejos, de segredos desesperadamente escondidos e do estigma de uma doença sobre quatro gerações de uma família inesquecível. Prestes a fazer uma escolha crucial, Alexis Fielding ansiava por conhecer o passado de sua mãe, Sofia, que nunca falava sobre sua origem. Tudo o que admitia era ter sido criada em Creta antes de se mudar para Londres. No entanto, quando Alexis decide visitar a Grécia, Sofia lhe entrega uma carta endereçada a uma velha amiga, e garante que, desse modo, a filha poderá saber mais. Ao chegar ao vilarejo de Plaka, em Creta, a jovem surpreende-se com o fato de que bem diante do local, na distância de uma curta travessia de barco, ergue-se a deserta ilha de Spinalonga - sede da antiga colônia de leprosos da Grécia, desativada. Depois de ser recebida pela grande companheira da mãe, Alexis descobre a história enterrada por Sofia por toda a vida: a trajetória de gerações devastadas pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Assim, ela compreende por que está intimamente ligada àquela ilha, e como um segredo dominou toda a história do clã dos Petrakis.
A ilha é um romance que mostra a vida da família Petrakis, que vivia em Plaka, e foi marcada pela lepra. Alexis é uma jovem de 25 anos que se sente perdida e procura por respostas para dúvidas que tem com relação a sua vida. Ela pede a sua mãe, Sofia, para lhe contar algo sobre seu passado, mas ela é uma pessoa extremante fechada e marcada por tudo que já enfrentou, e sempre se recusou a se abrir. Porém, durante uma viagem, Alexis conhece Maria, que lhe conta sobre o passado de sua mãe. E é através destas descobertas que Alexis consegue ajuda-la a ver o seu passado de uma forma diferente, e também orientá-la com o que deve ser feito para que ela possa ter um futuro melhor.

Os personagens dessa história são marcantes e é impossível não se colocar no lugar de cada um deles. Alexis vive nos anos atuais e procura por respostas, e é através dela que conhecemos os outros personagens, como sua bisavó, Eleni, que era uma professora que amava as crianças e seu trabalho, foi diagnosticada com lepra em 1939 e foi obrigada a ir morar na ilha de Spinalonga. Ana e Maria são filhas de Eleni e são completamente diferentes. Ana é rebelde e às vezes dá vontade de estapeá-la pelo que ela faz. Maria é humilde e sempre se preocupa com o pai, mas sofre muito e mesmo assim consegue manter o amor que sente pelas pessoas que estão sempre próximas a ela. Fotini é a melhor amiga de Maria, e ela é quem conta a maior parte da história para Alexis.

Embora em alguns momentos tenha achado o livro um pouco cansativo e repetitivo é muito interessante ver o desenvolvimento da ilha de Spinalonga desde que Eleni chegou lá e como a ilha mudava a vida das pessoas que para lá eram levadas. A esperança depositada no médico que começou a testar novos medicamentos, a ânsia pela cura e poder voltar a conviver com seus parentes, a amizade de Fotini e Maria que venceu o preconceito com relação à doença, o amor entre Maria e Kyritsis que venceu a doença e a distância, são fatores que colaboraram para que a história se tornasse agradável.

A capa tem uma ligação muito legal com a história e só podemos entender depois de ler todo o livro. A diagramação é bem simples e não encontrei erros gritantes.

Quotes aqui
Vídeo mostrando a ilha de Spinalonga aqui

2 comentários

  1. Gostei muito da sua resenha, só que não quero ler esse livro... quem sabe um dia.

    A capa é linda, como na maioria dos livros da Intrínseca.

    Beijos!

    http://www.odomdaescrita.com.br/

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  2. Oi Irinia,
    Vou procurar esse livro, obrigada pela dica.
    Beijão

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